Moradores se unem por parque publico na Penha

 Iniciativa tem apoio do vereador Gilberto Natalini e da comunidade; assunto foi notícia na grande imprensa essa semana   

 

O jornal Diário de São Paulo publicou, em sua edição desta quarta, 9, matéria especial sobre o terreno baldio que ocupa o espaço entre as ruas Orêncio Vidigal e Vera Cruz, próximo à estação de metrô da Penha. A reportagem descreveu a precária situação do local, que oferece perigo aos moradores, enquanto apresentou o plano do engenheiro Reinaldo Martinez Ruiz de revitalização da área e que foi apresentado no primeiro semestre ao vereador Gilberto Natalini. A reportagem é  um sinal de que a mobilização em prol da criação do Parque da Penha está dando resultados.

 

O projeto está sendo encarado com seriedade tanto pelos moradores da Penha quanto por líderes políticos do bairro. O vereador Gilberto Natalini já pediu à Prefeitura um estudo para analisar a viabilidade do Parque. “Estou junto com a comunidade nesta batalha por mais segurança, saúde, lazer e cultura na Penha”, diz Natalini, ressaltando ainda a importância da união dos moradores na hora de procurar um representante público.

 

 

 

O padre Ney Oliveira, que mora em um condomínio ao lado do terreno há 12 anos, afirma que a situação está assim desde que ele chegou ao bairro. Preocupado com a segurança da região, pois o terreno é constantemente invadido por usuários de drogas e frequentemente há assaltos na viela ao lado do espaço, o padre iniciou uma campanha entre os moradores para pressionar as autoridades.

Os moradores de toda a Penha também estão engajados na renovação do espaço. Movidos por diversos interesses, membros da comunidade têm se unido para discutir os trabalhos e cobrar providências do poder público. Uma das principais razões para a criação do parque é o resgate da tradição cultura da Penha.

 História viva

A área, que pertence ao Governo Federal, abriga artefatos históricos do bairro e árvores centenárias. O projeto de Reinaldo Martinez, que nasceu e mora até hoje na Penha, contempla não apenas a renovação da área e a preservação ambiental, mas também a criação de um circuito histórico pelo bairro.

O projeto do parque integra, por uma passarela, a estação de metrô da Penha à antiga estação de trem Guaiúna, que será reformada para abrigar um museu do bairro. Uma composição partirá da estação pelos trilhos do Ramal dos Romeiros e chegará a um café, onde o grupo poderá descansar um pouco e conhecer artefatos do século XX antes de seguir para o centro histórico da Penha.

Para o padre Ney, a criação do parque vai renovar o interesse dos moradores pelo local onde moram: “A Penha tem mais de 340 anos de história, e muitos que vivem aqui não a conhecem. O parque vai aproximar a comunidade do seu próprio bairro”. O vereador Natalini destacou que projetos com esse “orgulham o paulistano de sua cidade e contribuem para o bem-estar geral das comunidades”.

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