Revitalizacao do predio da Camara tera como diretriz a sustentabilidade

Atendendo solicitação do Presidente da Comissão Extraordinária Permanente de Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo, Vereador Gilberto Natalini, a sessão ordinária desta quarta-feira teve como destaque a apresentação do Plano de Retrofit (revitalização) que visa transformar o Palácio Anchieta – sede do Legislativo Municipal – em um prédio sustentável.

 

Prestigiou a apresentação, promovida por servidores da Secretaria de Infraestrutura da Câmara, o Presidente da Casa, Vereador José Police Neto, para o qual “a ideia é transformar o prédio em um espaço sustentável, ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável”.

 

Ao término de sua fala e antecedendo a apresentação pela equipe de infraestrutura, José Police Neto, destacando o incansável trabalho desenvolvido por Natalini em prol da revitalização da Câmara, em uma fraterna homenagem, homologou o Projeto de Resolução 03-0027/2002, que "Institui o Prêmio Responsabilidade Ambiental".

 

 

Por força dessa Resolução de Natalini, essa honraria de cunho ambiental será entregue, anualmente, no mês de junho, pela Câmara Municipal de São Paulo, em sessão solene e consistirá na entrega da ‘Medalha Responsabilidade Sócio Ambiental’ a pessoas físicas ou jurídicas que tenham contribuído para o surgimento de inovações tecnológicas orientadas à preservação, qualificação e o respeito ao meio ambiente, aplicadas à gestão ambiental.

 

Após essa homenagem pela aprovação do prêmio promovida pelo Presidente da Casa, ao longo da apresentação embasada em conceitos de desperdício zero e sustentabilidade, os presentes puderam constatar que o Plano de Retrofit apresenta vantagens que vão desde a economia de água e de energia a um ambiente de uso da população paulistana mais saudável e confortável, com melhor qualidade do ar e iluminação. Verificou-se também que o projeto conta com implantação de uma cobertura vegetal (telhado verde), implantação de um sistema de aproveitamento da água da chuva e a utilização de energia solar para o funcionamento das copas, além da instalação de um sistema de ventilação central com uso de gás ecológico, diminuindo esses gastos atuais e possibilitando a reforma da fachada do edifício, atualmente ocupada por aparelhos individuais de ar condicionado.

 

Para os membros da Secretaria de Infraestrutura, a seleção da empresa que executará o ‘Retrofit’ do Palácio Anchieta inclui exigências como a diminuição do impacto no transporte dos materiais e até o reaproveitamento no momento da demolição.

 

Além disso, o projeto pretende mudar a rotina dos servidores da Casa também após o fim das obras. Segundo Rodrigo Ravena, da Secretaria de Infraestrutura, diversas iniciativas como programas de carona solidária, a instalação de um bicicletário e o incentivo ao uso do transporte coletivo serão formas de expandir o conceito de sustentabilidade. Também estão previstas melhorias nos espaços do entorno, como a praça da Rua Santo Antônio e a quadra esportiva.

 

Os técnicos destacaram que apesar de ser um projeto ambicioso, algumas medidas que trarão sustentabilidade à Câmara Municipal já estão em fase adiantada de implantação, prestes a serem licitadas. A expectativa é a de que até o fim d o ano o Palácio Anchieta já tenha mecanismos de aproveitamento de águas da chuva e painéis solares que fornecerão energia para as copas.

 

O início desta revitalização que representa mais uma importante conquista da população paulistana, veio coroar o esforço despendido nesse sentido pelo Vereador Natalini o qual, desde o ano de 2007, vem tentando sensibilizar a direção da Câmara a promover essa tão necessária reforma sustentável. Além de inúmeras sustentações orais realizadas desde então em tribuna ou mesmo diretamente com as consecutivas mesas diretoras e respectivos presidentes, inúmeros documentos formais internos registram esse empenho.

 

Questionado pela imprensa presente como se deu essa atuação em defesa da revitalização do edifício do Legislativo Municipal, Natalini rememora e explica: “Já há algum tempo venho solicitando à mesa da Câmara o desenvolvimento de um projeto para intervenções no prédio da Câmara no sentido de implantar mecanismos amplos de eficiência energética e economia de água. Medidas como reaproveitamento da água da chuva, aproveitamento de energia solar, inclusive para produção de energia elétrica, entre outras coisas, são possíveis e necessárias. Um projeto nesses moldes servirá de paradigma para retrofit e construção sustentável nos demais prédios públicos e também edificações privadas no município”.

 

Confirmam esse depoimento, dentre outros, o Memorando 0320/2007; o Ofício 0903/2008; o Ofício 0916/2008; e, mais recentemente o Memorando 1531/2011.

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