Município e Estado se unem para recuperar as áreas de mananciais da cidade de São Paulo

Proteger as áreas de mananciais da Região Metropolitana de São Paulo para garantir a quantidade e qualidade da água é uma das prioridades da gestão do prefeito João Doria. Por este motivo as Secretarias Municipais do Verde e do Meio Ambiente; de Serviços e Obras; de Segurança e de Habitação têm trabalhado em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente a fim de retomar a Operação Defesa das Águas.

billings

O programa, criado em 2007, foi implantado com o objetivo de recuperar e proteger principalmente as áreas de mananciais próximas às represas Billings, Guarapiranga e Cantareira. Porém, nos últimos anos, uma série de medidas importantes deixou de ser executada, expondo essas áreas novamente a “loteamentos clandestinos” irregulares e, consequentemente, à contaminação do solo e da água que abastece a população.
Segundo o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Gilberto Natalini, a retomada desse programa representa, acima de tudo, respeito às pessoas e preocupação com a saúde das famílias. “É primordial essa parceria entre estado e prefeitura para que a população de São Paulo tenha qualidade de vida”, completou.
Lembrando que o Brasil é responsável por cerca de 13% da água de todo o planeta; apesar de São Paulo ter apenas 2% da água do país, abastece 20% da população. Por isso a urgência de ações efetivas na agenda da água, principalmente na Região Metropolitana de São Paulo que representa a sétima área urbana mais populosa do mundo.
Entenda a Operação Defesa das Águas e a importância da retomada deste programa:
A Operação Defesa das Águas foi criada em 2007 e é um conjunto de medidas da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado para proteger, controlar e recuperar as áreas de interesse público, ambientais e de mananciais.
Ela é coordenada por um grupo responsável pelo planejamento local e execução de ações integradas, a partir da definição das regiões mais vulneráveis, para o implemento de medidas de controle de ocupação e expansão irregular.
A atuação teve início em uma área extremamente sensível, na Zona Sul, na região das represas Guarapiranga e Billings, expandindo-se para outros mananciais, Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Em 2009, essa atividade foi estendida também para a região da Cantareira, na Zona Norte. No fim de 2010 iniciou suas atividades na Zona Leste, em São Miguel e Itaquera. Nessa última frente de trabalho, a Operação começou por congelar áreas de preservação na várzea do Rio Tietê.
Na época, a Operação Defesa das Águas mostrou bons resultados na conservação desses locais, impedindo novas invasões nas áreas de mananciais e matas, além de reurbanizar e transferir para locais seguros as pessoas que ocupavam Áreas de Proteção Permanente e áreas de risco. Toneladas de resíduos foram retiradas da represa do Guarapiranga – o equivalente a 185 caminhões basculantes. Também foram fechados depósitos clandestinos de lixo, de sucata, de entulho e criadouros de animais. Foram apreendidas dezenas de motosserras, machados e outras ferramentas utilizadas na prática de crimes ambientais e caminhões, além de tratores e betoneiras utilizados em aterros e obras irregulares. Na ocasião, a Sabesp e a Prefeitura iniciaram as obras de despoluição de sete córregos da região que abastecem a Guarapiranga, o que contribuiu para retirar 1600 litros de esgoto por segundo, volume correspondente ao esgoto gerado por 800 mil pessoas.
Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br

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