Gilberto Natalini SP

Projeto de Lei para proteção das abelhas nativas é aprovado na CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 403/2019, de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV-SP), que dispõe sobre a proteção, o resgate, a captura e a remoção de abelhas silvestres nativas no município de São Paulo.

Comunidade do Morro do Querosene reivindica o Parque da Fonte

A criação do Parque da Fonte é pleito de centenas de moradores que desejam ver concretizado esse equipamento público. O valor histórico da área conhecida como Chácara da Fonte foi tombada pelo Conselho Municipal De Preservação Do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – CONPRESP (Resolução 07/ 2012), sobretudo por conta da milenar fonte do Pearibu, assim como pelas manifestações culturais da comunidade do Morro do Querosene.

Natalini entra com representação no MP sobre corte de árvores em Área de Preservação Ambiental

O vereador Gilberto Natalini (PV-SP) entrou com Representação no Ministério Público Federal para que seja apurado o corte de inúmeras árvores que vem sendo praticado em Área de Preservação Ambiental Capivari-Monos, instituída por Lei Municipal e que tem em seu entorno Território Indígena, assim estabelecido por Decreto Federal. O parlamentar solicitou que sejam tomadas as providências necessárias para preservar o Meio Ambiente e as Terras Indígenas.

Matéria Folha SP: Loteamento ilegal avança em área crucial para mananciais

Novo relatório aponta 160 pontos de desmatamento na Mata Atlântica da cidade de São Paulo, com aumento de área de risco. O desmatamento está crescendo e há loteamentos criminosos avançando, com a construção de casas e ruas, numa importante área de cobertura vegetal que resguarda nascentes no entorno das represas de Guarapiranga e Billings, vitais para o abastecimento de água da cidade. É o que aponta o levantamento “A Devastação da Mata Atlântica no Município de São Paulo – segunda edição”, de 700 páginas, preparado pelo gabinete do vereador Gilberto Natalini (PV) e que será publicado no próximo dia 2 de abril. Área de 4 milhões de metros quadrados em Parelheiros ameaçada por projeto de um novo aeroporto. Se transformada em parque poderia abrigar 650 mil árvores, o mesmo número de árvores em toda a área urbana da cidade de São Paulo – Reprodução/Satélite Com imagens de satélite, de drones, fotos e depoimentos de testemunhas, o dossiê mapeou 160 núcleos de desmatamento nos últimos 6 anos, alguns cercados e com partes pavimentadas, indicando projeto de loteamento e que a ocupação definitiva não tarda a acontecer, se não forem tomadas medidas urgentes de fechamento da área e vigilância. Essas áreas verdes protegem nascentes e córregos que alimentam os reservatórios de água do sistema Billings Guarapiranga, que abastece milhões de pessoas da região metropolitana da capital. Segundo o levantamento, a área total desmatada chega a 7,2 milhões de metros quadrados (m²). Para obter esse território, foram derrubadas 1,2 milhão de árvores (o cálculo é de uma árvore a cada seis metros quadrados). Calculando lotes com 150 metros quadrados (m²), a área permitiria 48 mil lotes. Estimando a venda de cada lote por R$ 40 mil, o faturamento dos loteamentos criminosos seria de R$ 2 bilhões. As áreas dos lotes e os valores são baseados em levantamento in loco dos preços anunciados feito pela equipe que produziu o dossiê. Imagem de satélite mostrando a área em que se inserem as represas Billings e Guarapiranga e os 160 pontos de desmatamento investigados pelo levantamento “A Devastação da Mata Atlântica no Município de São Paulo – segunda edição”. (Foto: Google Earth/Reprodução) – Google Earth/Reprodução Foram ouvidas 52 testemunhas que citaram direta ou indiretamente 69 pessoas suspeitas de envolvimento das atividades criminosas. Os conteúdos dos depoimentos, sem identificação de autores, foram enviados ao Ministério Público de São Paulo. Entre os 160 pontos de desmatamento identificados, há 250 mil metros quadrados (m²) próximos à aldeia de Krukutu, dos índios Guarani, em Parelheiros, e 15 mil metros quadrados (m²) dentro de território indígena na Aldeia da Barragem, também dos índios Guarani, também em Parelheiros A maior área levantada tem 4 milhões de metros quadrados (m²). Perto dessa área, passa o rio Embu-Guaçu, uma das principais fontes de abastecimento da Guarapiranga. Ali, segundo hipótese que consta no documento, estaria sendo preparado um grande lote para a construção de um aeroporto. Também segundo o estudo, se o desmatamento ilegal fosse coibido e a área fosse protegida, o processo de regeneração da mata atlântica, em 30 anos, poderia resultar numa mancha de 650 mil árvores, quantidade semelhante ao total de árvores da área urbana da cidade. Para essa área, o vereador Natalini apresentou um Projeto de Lei para a criação do Parque do Paiol. O PL está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Vereadores de São Paulo. O dossiê também traz um levantamento de áreas que estão ameaçadas de desmatamento, nas proximidades das já desmatadas. Seriam mais 8,5 milhões de metros quadrados (m²), onde estão ameaçadas 1,4 milhão de árvores. Usando as mesmas estimativas, a área poderia conter 57 mil lotes e render R$ 2,3 bilhões aos criminosos que a comercializassem. A primeira edição do estudo foi finalizada em agosto de 2019, apontando 90 áreas de desmatamento. Das 90 regiões identificadas, 46 somavam 2.952.950 metros quadrados (m²), com a derrubada de 492.271 árvores. Em outubro de 2019, uma diligência liderada por Natalini levou um grupo composto por representantes do Ministério Público, da subprefeitura de Parelheiros, membros das equipes da Guarda Civil Metropolitana Ambiental, da Polícia Civil Ambiental (estadual), da Secretaria Municipal do Verde e da Cetesb para verificar in loco que estavam sendo construídas ruas internas de um loteamento no antigo Sítio Irma, área sob embargo. Na ocasião, foi verificado que o embargo não estava sendo respeitado. Passados cinco meses, segundo o dossiê, o mesmo local já tem casas, indicando que as atividades criminosas persistem na destruição dessas áreas de mata atlântica, mesmo após a notificação e as visitas de todas essas autoridades. Mara Gama- Jornalista e consultora de qualidade de texto

Prefeito: O Bexiga merece esse parque

Tomei conhecimento do veto da Prefeitura de São Paulo ao Projeto de Lei de minha autoria, com a coautoria de mais 25 vereadores, aprovado pela Câmara Municipal de SP, para a criação do Parque do Bexiga. As razões do veto são absurdas. Quando a Prefeitura tem interesse, ela sanciona e quando não tem, veta. Temos projetos de lei semelhantes a esse, como o de criação do Parque Augusta, aprovado, sancionado, regulamentado e em fase de implantação e o do Parque Orlando Villas Bôas, também de minha autoria, que já foi inclusive implantado. O argumento referente a não ter quase verde na área, é medíocre, uma vez que o bairro do Bexiga é um dos mais adensados e praticamente sem verde. A área tem 11.000m² e a ideia do parque é exatamente para plantar centenas ou milhares de árvores no local. A Prefeitura de São Paulo é inimiga do verde, quando estávamos discutindo o orçamento para 2020, eu sugeri incluir uma emenda destinando 1% do orçamento para a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, atualmente é 0,35%, o Secretário disse categoricamente que a Secretaria não precisava de mais verba. Agora dizem que não tem orçamento? A cidade de São Paulo tem urgência em aumentar sua cobertura vegetal, suas áreas verdes, a permeabilização do solo, a proteção de suas nascentes de água e de suas matas. Lamento a decisão da Prefeitura de não propiciar um parque ao bairro do Bexiga e à cidade. Eu vou trabalhar na Câmara para derrubar o veto ou se não conseguirmos, darei entrada em um novo Projeto de Lei para criação do Parque do Bexiga. Não desistirei. Gilberto Natalini Médico, Ambientalista e Vereador PV-SP

Natalini apresenta denúncia de crime ambiental em Sessão Plenária do TCMSP

O vereador Gilberto Natalini compareceu, nesta quarta-feira (11/3), à Sessão Plenária do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), para apresentar aos conselheiros um dossiê sobre o desmatamento de áreas de mananciais na região da Represa de Guarapiranga, provocado pelos loteamentos clandestinos. Segundo o parlamentar, trata-se do pior problema socioambiental que ocorre na cidade.

Natalini atua em defesa dos índios e das matas de São Paulo

Após cerca de nove horas de negociação, índios guarani entraram em acordo com a Polícia Militar nesta terça-feira (10),  e moveram seu acampamento numa área ao lado da terra indígena Jaraguá, na zona noroeste de São Paulo. Eles se retiraram do interior do terreno por volta das 15h e armaram suas barracas na entrada do local. A Tropa de Choque da PM estava em frente ao terreno, que pertence à construtora Tenda, desde as primeiras horas da manhã desta terça para cumprir uma ordem de reintegração de posse. Os indígenas acampavam no local desde 30 de janeiro, em protesto contra a construção de um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida a menos de 500 metros de duas aldeias da terra indígena Jaraguá. O vereador Gilberto Natalini (PV-SP), autor do Projeto de Lei que cria um Parque e um Memorial indígena no local, chegou cedo e acompanhou toda a negociação.