Atualmente um em cada dez adultos é portador de Doença Renal Crônica: aproximadamente, 60 milhões de pessoas no mundo sofrem da doença conhecida pela sigla DRC. Essas pessoas têm alto risco de morte prematura por doença cardíaca e apresentam, habitualmente, baixos níveis de forma física. (Clinical Journal of the American Society of Nephrology).
“A Doença Renal Crônica (DCR) consiste em lesão renal e, geralmente, perda progressiva e irreversível da função dos rins”, explica o vereador e médico Gilberto Natalini (PV/SP) cuja lei nº 15.426/2011 de sua autoria estabeleceu o Programa de Prevenção de Combate às Doenças Renais Crônicas.
O parlamentar diz que “a maioria das pessoas não sabe que tem a doença porque ela não costuma ocasionar sintomas a não ser em fases bastante avançadas”. Segundo ele, o diagnóstico precoce e o tratamento em suas fases iniciais podem ajudar a prevenir que o mal progrida para fases mais avançadas (com a necessidade hemodiálise ou transplante de rins).
Há mais de 40 anos no exercício da profissão, o médico Natalini ressalta que algumas medidas são capazes de detectar a doença renal ou se há risco de o paciente ser portador. “Medir a pressão arterial, fazer exame de urina e a dosagem no sangue da creatinina são medidas simples que podem prevenir a doença que, em sua fase inicial, tem tratamento simples e eficaz, principalmente, com dieta, medicações para tratamento de diabetes e pressão alta – quando estas estiverem presentes – e remédios para reduzir a eliminação de proteínas pelos rins”.
O Programa de Prevenção e Combate às Doenças Renais Crônicas promove estratégias para prevenção, diagnóstico e tratamento o mais precoce possível; desenvolve um sistema de informações e de acompanhamento pelo Poder Público de todos os cidadãos que no município tenham diagnóstico da doença e capacita profissionais da área da Saúde, especialmente da rede pública municipal, entre outras determinações.