Lei de água de reúso já economizou bilhões de litros de água potável

Um dos principais sistemas de fornecimento de água de São Paulo, o Cantareira, saiu do negativo, mas o fim da crise hídrica ainda está distante. Depois de 18 meses, essa é a primeira vez que ele não depende mais do volume morto. Contudo, o aumento de chuvas não é uma garantia de que o sistema encherá em até um nível aceitável. Os dados mostram que, no ano passado choveu cerca de 5% acima da média histórica, a ainda assim não foi suficiente.

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Em seis meses atrás, o índice do reservatório marcava 15,6% da capacidade total, um número alarmante para toda a população. E além disso tudo, o número de desperdício de água tratada no Brasil também é assustador, chegando a 37%, antes mesmo de alcançar o consumidor final.
Com isso, o vereador Gilberto Natalini (PV-SP) propôs um conjunto de leis que se denominou o “Pacote das Águas”, reunindo projetos de leis de diversos vereadores. Natalini é autor da Lei nº 13.309/2002, substituída e ampliada em escopo pela Lei 16.174/2015, que determina que se faça uso de água de reúso para lavar ruas, calçadas, áreas públicas, caminhões de lixo, entre outros usos, economizando bilhões de litros de água potável.
A água de reúso é produzida  a partir do tratamento do esgoto ou pela captação e tratamento simplificado da água de chuva. Já os edifícios poderão também criar sistemas de coleta, estocagem e uso de água na irrigação de áreas verdes, por exemplo. “Essa é uma colaboração que o nosso mandato deu para economizar água na cidade de São Paulo”, disse Natalini.

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