Manifestantes reivindicam que campo experimental do Ibirapuera fique fora da concessão

Cerca de 300 pessoas reuniram-se na manhã deste sábado (23/02) nos portões do Campo Experimental da Escola de Jardinagem do Parque Ibirapuera. Juntos, pediram para o equipamento ser excluído do edital de concessão da área verde, que está sob a análise da Prefeitura de São Paulo. O vereador Gilberto Natalini (PV/SP) não pôde estar presente, mas foi representado por seus assessores Antonio Castelo Branco e Ivo Patarra. 

Mulheres, homens e crianças entoaram palavras de ordem e, de mãos dadas, deram um abraço simbólico em torno do Campo Experimental. Durante o ato público, os participantes distribuíram um manifesto. Nas proximidades dos portões 3 e 4 do Parque Ibirapuera, o lugar abriga cerca de 500 espécies dos diversos biomas existentes no Brasil.

No Campo Experimental, os alunos da Escola de Jardinagem têm a oportunidade de lidar diretamente com as plantas e a terra. Semeiam e acompanham o crescimento das plantas. Colhem hortaliças. Produzem mudas. Aprendem a preparar o solo e a fazer compostos orgânicos. Conhecem as diversas ferramentas de jardinagem. Tornam-se jardineiros e amantes das plantas.

No primeiro edital preparado pela Prefeitura, o Campo Experimental constava como equipamento a ser demolido. No atual, aparece num anexo como edificação de apoio operacional, o que possibilitaria a mudança de seu uso.

Para os manifestantes, o Campo Experimental é parte indispensável da Escola de Jardinagem. Ao final do encontro, todos gritaram, em coro: “Ele não pode ser vendido, ele não pode ser concedido!”
 
 

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