Vereador Natalini participa de importante seminário sobre mudanças climáticas na USP

O Vereador Gilberto Natalini e seu assessor de meio ambiente Marcelo Morgado assistiram o IX Seminário “Mudanças Climáticas: perspectivas e desafios sociais”, organizado pela USP/IAG, com patrocínio da Fundación Mapfre, no auditório da Biblioteca Brasiliana da USP.

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Na mesa de abertura solene, o Prof. Dr. Arlindo Philippi Jr., Pró-reitor de Pós Graduação da USP enalteceu o papel do Vereador Natalini como uma liderança política engajada com a questão do aquecimento global e elogiou a condução por 12 anos consecutivos de sucesso das conferências de Produção mais Limpa e Mudanças Climáticas.
O evento contou com a presença de pesquisadores de alto nível, incluindo vários dos principais cientistas brasileiros atuando na área do clima como Carlos Nobre, Paulo Artaxo, José Marengo, Eduardo Assad, Sonia Gianesela, dentre outros. A coordenação técnica esteve a cargo do Prof. Dr. Tércio Ambrizzi, diretor do IAG/USP, membro do IPCC, que será um dos palestrantes do 32º Ciclo de Debate Município Saudável, que o Gabinete do Vereador Natalini organiza na Câmara Municipal, no dia 03/12, das 09h00 às 12h00, no auditório Prestes Maia – 1º andar.
A palestra magna do seminário foi proferida pelo Prof. Guy Brasseur, pesquisador do CSC – Climate Services Center da Alemanha. Ele fez um panorama sobre o aquecimento global, os cenários projetados de crescimento das emissões dos gases de efeito estufa e abordou ainda ações de mitigação e adaptação. Também explicou as possíveis razões para o atual hiato de 15 anos de aumento de menor intensidade na temperatura da atmosfera. Uma das explicações mais prováveis é o Pacific Decadal Oscillation (PDO), fenômeno com periodicidade decenal, que eleva ou abaixa a temperatura das águas do Pacífico.
Além disso, os monitoramentos apontam que a temperatura de águas profundas dos mares vem subindo e os oceanos são os mais importantes acumuladores do calor retido por efeito dos gases de efeito estufa, notadamente o CO2, cuja concentração subiu 40% em relação ao nível pré-Revolução Industrial. Isso indica que cessada a influência de tais fatores a velocidade de aumento da temperatura atmosfera retomará o ritmo anterior, o que é extremamente grave para o futuro do planeta. Sobretudo se o limiar de 2º C for ultrapassado.

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