Vila Ema: moradores lutam por parque e opções de lazer

O vereador Gilberto Natalini (PV) esteve na manhã desta quinta-feira (5) na Vila Ema, região Sudeste da Capital paulista, vistoriando a área do futuro parque da região.

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Há anos, os moradores da localidade querem transformar uma área verde com 17 mil m², aproximadamente, e cerca de 500 árvores centenárias no primeiro parque da Vila Ema. Nesse sentido, um grupo de representantes do bairro foi formado realizando várias ações para proteger a área que, segundo eles, consta como parte das árvores da Vila Ema e da subprefeitura da Mooca.
O projeto para a criação do parque foi aprovado pela Prefeitura em 2010 mas, até hoje, a verba para a desapropriação do local – R$ 11 milhões – não foi liberada. A área pertence à Tecnisa, construtora que pretendia erguer um empreendimento no local em 2010 mas os moradores buscaram apoio junto aos órgãos públicos e conseguiram impedir e assim preservar a flora local que pertencia a uma antiga chácara de imigrantes alemães.
A região é gravada como ZEPAM (Zona Especial de Proteção Ambiental) no Plano Diretor Estratégico (PDE) aprovado na Câmara de São Paulo em julho de 2014. Pela ZEPAM o potencial construtivo fica restrito a 10%. Ocorre que, antes da aprovação na Câmara, a Tecnisa protocolou, junto à Secretaria de Licenciamento, o projeto de construção valendo-se de lei anterior que dá direito a preservar apenas 20% da vegetação da área. A Prefeitura, por meio do secretário de governo, Francisco Macena, diz não dispor de recursos para adquirir o terreno.

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“O prefeito Haddad não tem interesse por áreas verdes…Mas, no que depender de mim, como cidadão, parlamentar e defensor do meio ambiente vocês podem contar comigo”, afirmou o vereador Gilberto Natalini, aos moradores da Vila Ema e região.
Mesmo assim, mais de 2.500 árvores foram retiradas da avenida Anhaia Mello devido ao monotrilho e os moradores reclamam sobre a falta de lazer no bairro e um parque com opções de lazer seria o ideal para todos.
A área é extensa, o acesso é fácil para os moradores da região e entorno. Localizado na rua Batuns o terreno possui espécies como cedros-rosas, jatobás, jabuticabeiras e palmito-juçara, ameaçado de extinção, além de aves como maritacas e maracanãs.

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